terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Restauração da Independência


A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos de natureza vária, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.

Faz hoje 369 anos que foi implantada a Independência em Portugal.

Este pequeno resumo relata-nos a coragem de um grupo de portugueses que conseguiram dissuadir o actual Poder.

Relembrada para sempre tamanha coragem.

Agora pergunto, como seria Anceriz em 1640?

2 comentários:

  1. Convido desde já este Anónimo a redigir um texto para eu divulgar no meu blog,uma vez que eu careço de tal capacidade.Mt obrigado pelos elogios.

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  2. Não tem de quê!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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